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Ministros do STF discutem possível banimento do jogo Fortnite

  • Writer: Comitê de Imprensa
    Comitê de Imprensa
  • May 17, 2024
  • 2 min read

Proibição do famoso jogo eletrônico entrou em pauta devido ao envolvimento em massacres escolares 

Por Luma Soares

A sessão inaugural do Supremo Tribunal Federal (STF) desta sexta-feira (17/5) debateu sobre uma possível proibição do jogo Fortnite. O tema discutido entre os ministros foi pautado em razão dos atos de mortalidade cometidos no Rio de Janeiro por adolescentes usuários do vídeo game em questão. O momento de instabilidade, inclusive, também foi palco para o sequestro de um dos parlamentares.


Ao longo da tarde, os presentes na sessão expressaram opiniões opostas em relação ao jogo. “A proibição do Fortnite impede a liberdade de expressão das pessoas”, opinou o advogado Gabriel Lopes. Na oposição, o advogado Dan Marangon retrucou que a fala anterior se encontra como incoerente, visto que a liberdade de expressão não sobrepõe a vida de um indivíduo. 


STF durante a primeira sessão

Já o advogado Lucas Matias destacou a importância da garantia de uma vida próspera para as crianças. A fala em questão, no entanto, foi retrucada pelo Ministro Presidente interino, Vinicius Travassos, que questionou o motivo de outros jogos não serem proibidos da mesma maneira. A explicação foi de os casos serem relacionados exclusivamente com o Fortinte.


Ademais, outro ponto destacado na discussão foi sobre os malefícios e benefícios dos videogames. Durante a fala da advogada Gabriela Pinheiro, foi citado que os jogos estão prejudicando o espaço cognitivo das crianças, que o estado deve garantir direito à infância e juventude, e que há necessidade de justiça contra a plataforma em questão. 


Em contrapartida, a advogada Maria Nunes trouxe estudos que comprovam pontos positivos envolvendo os games, alegando a promoção de relações sociais positivas em crianças. Economicamente falando, a indústria de jogos move mais de R$ 12 milhões por ano no Brasil. 


Diante o exposto, o Ministério Público fez um pedido de maior atenção ao caso de sequestro ocorrido anteriormente na crise, pouco tratado no comitê. Os ministros propuseram postergar o julgamento, mas foi decidido pela continuidade do caso devido à urgência do processo em questão.

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